"... ah, Fabiana... eu te amo..."

Certa vez ele deixou escapar aquela frasezinha... tão especial para, e esperada por, mulheres apaixonadas. Eu jamais irei cobrar algo sobre essa afirmação e nunca vou questionar novamente a respeito dela. Mas tenho que confessar que naquele instante foi quando eu mais fui feliz por simples palavras.

O pouco que você tem a oferecer, é tudo que eu posso desejar.

...

Triste estou por ti que se foi,
e pela porção minha que morreu contigo...
Entretanto continuo por aqui
com o pouco de ti que em mim permanece vivo.
E por onde for te levarei comigo (por todo o sempre).

"Fica sempre um pouco de perfume nas mãos de quem oferece flores." Essa frase é da minha infânica, acho que de um papel de carta...

A sensação que tenho é... como se eu tivesse andado quilômetros e quilômetros carregando toneladas de flores, e ao entregar ao destinatário a pessoa dissesse "Ah, coloca aí no chão, depois eu dou uma olhada...!"

"... me abrace e me dê um beijo... faça um filho comigo..."

Me telefona.
Me escreve.
Me manda uma história tua.
Me conta.
Me descreve.
Mostra que me quer,
me queira,
me mostra.
Me apresenta tua.
Me apressa,
me chama,
me exige...
Me faz tua.
Me faz parte da tua vida,
vem ser parte da minha.

"... eu te proponho..."

*tomar vinho tinto,
*olhar DVDs,
*deitar juntinhos,
*comer pipoca,
*olhar o céu,
*tomar café,
*ouvir música,
*tomar banho de chuva,
*ter filhos,
*fazer suco,
*lavar os pés no tanque,
*deitar na grama,
*tomar banho de sol,
*criar bichos,
*caminhar na lama,
*educar os filhos,
*olhar o mar,
*subir o morro,
*mergulhar,
*conversar,
*construir um lar,
*rir de nossa cara,
*rir até chorar,
*chorar,
*ter uma casa na árvore,
*preservar a natureza,
*fotografar,
*comer fruta no pomar,
*cuidar dos filhos doentes juntos,
*se amar por toda a vida...

"... não necessariamente nessa ordem..."

Não quero ser escritora. Não tenho talento e nem pretensão de um dia ter. Mas escrevo muito, tenho diários atrás de diários, desde os meus 7 anos de idade. Estou com 35, isso é bastante tempo! E como não tenho mais lugar pra guardar as minhas coisas no meu quarto, e ainda não tenho a minha casa, pensei nessa opção... E também... tenho pensado nas palavras... tenho comparado textos às bandeiras de orações budistas... o vento leva as orações por aí, pelo universo... quem sabe a internet leva minhas palavras por aí... e elas conseguem alcançar quem eu quero...